quinta-feira, 22 de maio de 2008

E.... muito bem!

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.

O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança -Social.

E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.

Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.


Em Resumo:

Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.

Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.

Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.

Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

É bom ser português, ter um Estado que funciona, e muito bem.

Os números

Os números que todos usamos (1,2,3,4, etc.) são chamados “números árabes” para distingui-los dos “números romanos” (I,II,III,IV,V,VI, etc.).

Os árabes popularizaram estes números, mas a sua origem remonta aos comerciantes fenícios que os usavam para contar e fazer a sua contabilidade comercial.

Mas, terá alguma vez pensado porque é que “1” significa "um", “2” significa "dois, etc.?

Os números romanos são fáceis de compreender, mas…qual é a lógica que está por trás dos números árabes ou fenícios?


Pois é muito simples:

Trata-se de ângulos...

É pura lógica: Se desenhar o número na sua forma primitiva, verá que:

O número 1 tem um ângulo.

O número 2 tem dois ângulos.

O número 3 tem três ângulos.

E o "O" não tem ângulos.

Mas como uma imagem vale por mil palavras...



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