segunda-feira, 30 de junho de 2008

FODA-SE! - Por Millór Fernandes (adaptado)

Millór Fernandes


O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.

Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?

O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.

Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"

"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos

mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a

ideia de muita quantidade que "comó caralho"?

"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho!

O Sol está quente comó caralho!

O universo é antigo comó caralho!

Eu gosto do meu clube comó caralho!

O gajo é parvo comó caralho!

Entendes?

No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".

Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.

O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.

Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.

Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.

Solta logo um definitivo:

"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".

O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)

Há outros palavrões igualmente clássicos.

Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu

correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.

Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.

Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?

Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:

"Chega! Vai levar no olho do cu!"?

Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.

Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".

Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?

Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"

Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”

Então:

Liberdade,

Igualdade,

Fraternidade

e

foda-se!!!

Mas não desespere:

Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”

Atente no que lhe digo!


Por Millór Fernandes (adaptado)

domingo, 29 de junho de 2008

É desta que me fecham o Blog...

Eu quero viver a minha próxima vida ao contrário ...

- Começo morto e livro-me logo dessa 'chatice'...

- Depois acordo num lar para a terceira idade, sentindo-me melhor cada dia que passa.

- A seguir sou expulso, por estar demasiadamente saudável.

- Durante uns anos gozo a minha reforma, recebo a minha pensão de velhice e a saúde vai sempre melhorando.

- Então começo a trabalhar. Recebo um relógio em ouro, como presente, logo no primeiro dia.

- Trabalho 40 anos, até ser demasiadamente novo para trabalhar.

- Aí vou para a faculdade e depois para o liceu. Bebo álcool, fumo umas ganzas, vou a festas e sou promíscuo... e não tenho responsabilidades.

- Depois vou para a escola primária, brinco e não tenho responsabilidades.

- A seguir transformo-me num bebé, dão-me banho, muitos mimos e farto-me de mamar.

- Finalmente, passo os últimos 9 meses a flutuar pacifica e luxuosamente, em condições equivalentes a um spa, com ar condicionado, serviço de quartos, todas as comodidades, e depois..

- Bem, e depois ...

acabo num grande orgasmo.........

Digam-me lá se não é uma grande ideia?

Exame de Matemática na Cova da Moura (Lisboa)

Este exame mostra como os docentes se devem adaptar para cativar a atenção dos alunos


EXAME FINAL DE MATEMÁTICA


ESCOLA SECUNDÁRIA DA COVA DA MOURA

Nome: ___________________________________ Gang:__________________________________

1.- O Joãozinho tem uma metralhadora AK-47 com carregador de 80 balas. Por cada rajada o Joãozinho gasta 13 balas. Quantas rajadas poderá disparar até descarregar a arma?

2.- José comprou 10 gramas de cocaína pura que misturou com bicarbonato de sódio na proporção de 4 partes de cocaína por 6 de bicarbonato. A seguir vendeu 6 gramas desta mistura ao Joaquim por (150 €) e 16 gramas ao Bruno a 40 € cada grama.

a) Quem é que comprou mais barato? Bruno ou Joaquim?

b) Com quantos gramas de mistura ficou o José?

c) Quanta cocaína contém essa mistura?

d) Qual é a taxa de diluição da mistura?


3.- Rui é chulo e tem 3 prostitutas a trabalhar para ele. Cada uma delas cobra 35 € ao cliente, dos quais 20 € entrega ao Rui. Quantos clientes terá que atender cada prostituta para poder comprar ao Rui a sua dose diária de crack no valor de 150 €?

4.- Januário comprou 200 gramas de heroína que pretende revender com um lucro de 20% à custa da mistura com giz. Qual é a quantidade de giz que terá que adicionar?

5.- Guilherme recebe 500 € por cada BMW roubado, 125 € por cada carro japonês e 250 € por cada 4X4. Como já roubou 2 BMW e 3 4X4, quantos carros japoneses terá que roubar para receber o total de 2.000 € ?

6.- Raul está na prisão há 6 anos por assassínio pelo qual recebeu o equivalente a 5000 €. A mulher dele está a gastar esse dinheiro à taxa de 50 €/mês.

Com quanto dinheiro ficará Raul quando sair da prisão daqui a 4 anos?

Questão suplementar: a quantos anos será condenado por ajustar as contas com "Aquela puta que estoirou o meu dinheiro todo?"

7. Uma lata de spray dá para pintar uma superfície com 3 m2. Uma letra grande ocupa uma área de 0,4 m2. Quantas letras grandes poderão ser pintadas com 3 latas de spray?

8. Heitor recrutou 3 prostitutas para o gang. Sendo o numero total de prostitutas que trabalham para o gang igual a 27, qual é a percentagem das prostitutas recrutadas pelo Heitor?

9. Durante uma rixa entre gangs Telma dispara 145 balas de uma pistola automática acertando em 3 pessoas. Qual é a eficácia dos seus tiros?

10. Salvador é preso por vender crack e a sua caução é estabelecida em 12.500 €. Se ele pagar a caução e ao seu advogado (que reclama 12% da caução como honorários) antes de fugir para o Brasil, qual será o total da despesa?

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Apenas ouvi dizer, mas pode ser verdade.

Já tive um Veleiro.
Só tinha 7 metros mas tenho saudades dele.
Velejar é um prazer só entendido por quem o pratica ou teve o prazer de o praticar. Deslizar sem ouvir o ruído de um motor e ouvir apenas o som do casco a deslizar é, acreditem, muito bom.
Gasolina gastava pouca, apenas para entrar e sair da marina e eventualmente quando o vento era pouco... e custa menos do que possam pensar.
Conheço quem tenha LCD's mais caros...


Olha eu aqui :)

Ouvi dizer que os que têm embarcações de recreio, através do Artº 29 do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008, beneficiam de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores.
Assim todos os portugueses são iguais perante a Lei, desde que tenham barcos. Quanto mais caros e maiores mais gastam, acreditem. Por exemplo subir e descer o Douro num Iatesito com poucos metros custa mais de 300€.... só de combustível...

É da mais elementar justiça que os trabalhadores e as empresas que tenham carro a gasóleo o paguem a 1,42€, e os banqueiros e empresários do 'Compromisso Portugal' o paguem a 0,80€, e é justo, porque estes não têm culpa que os trabalhadores não comprem iates!!!

Porreiro pá !

(A ser verdade, quando for preso e conseguir juntar algum... vou comprar um barquito.)

Ser Português

" Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."

Guerra Junqueiro
escrito em 1886

Proposta para novo Hino Nacional

Junto envio proposta para avaliação de novo Hino Nacional

Obrigado.

clique aqui para ouvir: Hino Nacional

Já está ao vosso dispor a proxima declaração de IRS a apresentar do ano de 2008.


Clique
AQUI e envie para a sua repartição de finanças, nada mais simples.
Suprasimplex!

Os CTT pagaram 19 mil euros a Luís Felipe Scolari por uma palestra de 45 minutos...

Os CTT pagaram 19 mil euros a Luís Felipe Scolari por uma palestra de 45 minutos, que teve como tema algo do tipo «Como fortalecer o espírito de grupo» no dia 14 de Janeiro de 2005, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, durante um Encontro dos Correios de Portugal.

A Lei obriga que o Formador tenha CAP para receber dinheiro do Estado, o Brasuca tem?

Eu tenho CAP, posso dar formação aos CTT de, por exemplo: -Como atender convenientemente os clientes nos balcões cheios de filas? Levo barato, juro.

A decoração custou mais de 430 mil euros e havia dois carros de luxo.

Também decoro baratinho....

A despesa efectivamente facturada entre 8 de Julho de 2002 e 31 de Maio de 2005, com a decoração do gabinete do presidente do Conselho da Administração dos CTT, Carlos Horta e Costa, bem como a sua sala de visitas e ainda das salas de visitas e refeições custou 430.691 euros.

Bem Decorado! Até que não foi caro... também ainda não havia a Ikea...

Carlos Horta e Costa teve à sua disposição, entre 2002 e 2005, um Jaguar S Type (o aluguer da viatura custou cerca de 50.758 euros) e um Mercedes S320CDI (comprado em Abril de 2004 por 84 mil euros).

Assim, o Relatório da Inspecção-Geral das Obras Públicas concluiu haver «indícios de má gestão» e «falta de contenção de uma empresa que gere dinheiros públicos», pelo anterior Conselho de Administração que liderou os CTT entre 8 de Julho de 2002 e 31 de Maio de 2005.

E quem foi responsabilizado?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Abram o som e deliciem-se com o estilo!!!

Exmo. Sr. Presidente da República ANIBAL CAVACO SILVA, espero que este Post o vá encontrar de boa saúde.

É com tristeza que lhe escrevo, mas descobri que actualmente recebe três pensões pagas pelo Estado, distribuídas da seguinte forma:

- € 4.152,00 - Banco de Portugal.

- € 2.328,00 - Universidade Nova de Lisboa.

- € 2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro.

Podendo acumulá-las com o vencimento de P.R.

Porque será que, o Expresso, o Público, o Independente, o Correio da Manhã o Diário de Notícias, etc... não abordaram este caso?

Cumprimentos,

Orlando Pinheiro


p.s.: Já agora mais uma pergunta mais simples. Vou preso se o mandar à merda ou pró caralho? É que de legislação não sei mesmo nada. Se souber diga-me. Obrigado.

Por força de uma doença do foro psiquiátrico, nomeado Director Nacional da Polícia de Segurança Pública.

Em Setembro de 2002 foi publicada na II Série do Diário da República a aposentação do Exmº. Senhor Juiz Desembargador Dr. José Manuel Branquinho de Oliveira Lobo, a quem foi atribuído o número de pensionista 438.881.

De facto, no dia 1 de Abril de 2002 o Dr. Branquinho Lobo tinha sido sujeito a uma “Junta Médica” que, por força de uma doença do foro psiquiátrico, considerou a sua incapacidade para estar ao serviço do Estado, o que foi determinante para a sua passagem à aposentação.

O Dr. Branquinho Lobo passou a auferir uma pensão de aposentação no montante

de € 5.320,00.

Contudo, por resolução proferida no dia 30 de Julho de 2004, o Conselho de Ministros do Governo do Dr. Pedro Santana Lopes nomeou o Dr. Branquinho Lobo como Director Nacional da Polícia de Segurança Pública.

Nessa altura, o Dr. Branquinho Lobo acumulou a sua pensão de aposentação por incapacidade com o vencimento de Director Nacional da P.S.P!

Senhor Guarda venha cá,

Venha ver o que isto é,

Venha ver o que está aqui.

Etc....

Se dizes que é legal não duvido pá. Duvido é que Portugal seja um país democrático.

Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado. A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros, um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.

A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado – técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.

A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.

O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.

Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.

Se dizes que é legal não duvido pá. Duvido é que Portugal seja um país democrático.

Triplicar o salário: Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais. Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher era secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir do mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.

Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate (!?) em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.

Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

"Portugal! Portugal! Portugal!

Somos os maiores, até os comemos!"

Ou somos comidos?

Marques Mendes - Novo Pensionista!

Aos 50 anos de idade e com 20 anos de descontos como dePUTAado, Marques Mendes acaba de requerer a pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros.

Um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva. Mas este senhor não é normal... nem o país onde vivo.


Afinal foram só... 9.732 milhões de euros em "compensações" e "remunerações variáveis"

Paulo Teixeira Pinto, 46 anos.

Inapto por Junta Médica.
...diz-se ainda que com reforma de 35.000 € mensais...


Em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou à situação de reforma em função de relatório de junta médica.
Certamente ainda mal refeito da forma como foi corrido do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira.
Teixeira Pinto nega ter recebido 10 milhões de euros de 'indemnização pela rescisão do contrato' com o BCP, garantindo que apenas recebeu a 'remuneração total referente ao exercício de 2007': 9.732 milhões de euros em 'compensações' e 'remunerações variáveis'.

Tens razão Paulo afinal não foi assim tanto quanto se disse. Desculpa-nos.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Raisparta

De fato, este meu ato refere-se à não aceitação deste pato com vista a assassinar a Língua Portuguesa.

Por isso ... por não aceitar este pato ... também não vou aceitar ir a esse almoço para comer um arroz de pato ...

A esta ora está úmido lá fora ... por isso , de fato lá terei hoje de vestir um fato ...

Concordas com o modo de escrever acima exemplificado?

Se não concordares, clica na imagem que se segue e assina:





quinta-feira, 19 de junho de 2008

Multiplicação usando os dedos

Durante a Idade Média e o Renascimento, poucas foram as pessoas que chegaram a conhecer a tabela de multiplicar para além da tabuada do 5. Assim, usava-se um método muito popular que se baseava no uso dos complementos dos números dados relativamente a 10. Como tal, o complemento de n relativamente a 10 será 10-n.

Neste método era frequente
usar os dedos das mãos como instrumento de cálculo.

Associa-se aos dedos de cada mão os números de 6 a 10, começando pelo dedo mindinho.




Para multiplicar 7 por 8 tocam-se os dedos associados ao 7 e ao 8:



Note-se que o complemento de 7 está representado pelos três dedos superiores (situados acima dos dedos em contacto) de uma mão e o complemento de 8 pelos dedos superiores na outra mão. Os cinco dedos inferiores representam o 5, ou seja, 5 dezenas. A 50 adiciona-se o produto dos dedos superiores,2×3 , ou seja 6, dando no total 56.




Os dedos e a tabuada do 9…

Associa-se aos dedos de cada mão os números de 1 a 10 começando pelo dedo polegar.


Por exemplo,
9×4 corresponde a baixar o 4º dedo. Ficam 3 dedos levantados antes do dedo que se baixa, e 6 depois. O que significa 36, que é o resultado pretendido, como se observa na figura seguinte.



O mesmo para 9×9:



Agora façam lá as contas na calculadora do telemóvel ou do pc e caguem nisto.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Classic Jazz Restaurante & Bar (um segredo bem guardado)



O Classic Jazz Restaurante é um segredo bem guardado.

A qualidade do repasto é acima da média e ultrapassa qualquer Restaurante famoso da zona de Braga.
Só testei uma vez, mas obrigatoriamente vou repetir e repetir.
Consta-me que também funciona como bar, com música ao vivo com músicos de deixar alguns de boca aberta...
Disseram-me que serve almoços a preços abaixo do esperado.

Tem duas salas. Uma ampla, bem decorada, pro "Black & Dark" a pedir que alguém pegue nos instrumentos e toque (pelo menos a bateria estava lá).

A outra sala, pequena, reservada para pequenos grupos de 4 a 16 pessoas (digo eu), tem saída directa para o exterior, o que é fantástico para quem quer fugir sem pagar mas, apesar de ter câmaras, não acredito que alguém fosse capaz de, depois de comer tão bem, ser tão bem tratado, fugir para não pagar uma conta que, afinal, é inferior ao esperado.

Com um ligeiro retoque nalguns pormenores de decoração, um ajuste no som, uma "abertura" a novas formas de música, como o ChillOutJazz e com o site a funcionar, seria um Restaurante 5 estrelas.

Mas não liguem muito a esta observação... I’m just a perfectionist guy.

Fecha às segundas. Acho bem.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

MANUAL para quem sai à noite e BEBE…

Causas, efeitos secundários e soluções possíveis derivados do consumo de álcool:


Sintoma: Pés húmidos e frios.

Causa: Estás a agarrar o copo com um ângulo incorrecto.

Solução: Vai virando o copo até a parte aberta ficar virada para cima.


Sintoma: Pés quentes e molhados.

Causa: Já te mijaste.

Solução: Procura a casa de banho mais próxima e seca-te.


Sintoma: A parede à tua frente está cheia de luzes.

Causa: Caíste de costas.

Solução: Posiciona o teu corpo 90º em relação ao chão.


Sintoma: Tens a boca cheia de beatas de cigarros.

Causa: Caíste com a fronha dentro do cinzeiro.

Solução: Cospe e bochecha com um bom gin tónico.


Sintoma: O chão está desfocado.

Causa: Estás a olhar através de um copo vazio.

Solução: Enche o copo!!!


Sintoma: O chão está a mexer.

Causa: Estás a ser arrastado.

Solução: Pergunta ao menos para onde é que te estão a levar, caso seja para outro bar está tudo bem, no caso contrário, manifesta-te!

Conversa de telemóvel...



Olá amor! (ela)

- Olá! (ele)

- Trabalhaste muito?

- Sim.

- Tas cansado?

- Um pouco.

- Toma um banho!

- Vou já… preciso de sair…….

- Ah!… Vais sair?

- Vou dar uma volta.

- Sozinho?

- É… sozinho.

- Vais aonde?

- Por aí.

- Sozinho?

- Sim.

- De certeza?

- Sim.

- Queres que eu vá contigo?

- Não… deixa lá… prefiro ir sozinho.

- Vais sozinho andar pela cidade?

- Vou.

- De carro?

- Sim.

- Vais demorar?

- Não… para ai uma hora.

- Vais a algum lugar específico?

- Não… só andar por aí.

- Não preferes ir a pé?

- Não… vou de carro.

- Traz um gelado para mim!

- Trago… que sabor?

- Chocolate.

- Ok… na volta eu passo e compro.

- Na volta?

- Sim… senão derrete.

- Passas lá, compras e deixas aqui.

- Não… é melhor não! Na volta… é rápido!

- Ahhhhh!

- Ok! Beijo… volto logo…

- Ei!

- O que é?

- Chocolate não… Manga…

- Não gosto de Manga!

- Então traz de manga para mim e o que quiseres para ti.

- Ok! Vou indo.

- Vem aqui dar-me um beijo de despedida!

- Querida! Eu volto já… depois.

- Depois não… quero agora!

- Está bem! (Beijo.)

- Vais com o teu ou com o meu carro?

- Com o meu.

- Vai com o meu… tem leitor de CDs… o teu não!

- Não vou ouvir música… vou espairecer…

- Estás a precisar?

- Não sei… vou ver quando sair!

- Não demores!

- É rápido… (Abre a porta de casa.)

- Ei!

- Que foi agora?

- Pronto, malcriado! Vai embora!

- Calma… estou a tentar sair e não consigo!

- Porque queres ir sozinho? Vais encontrar alguém?

- O que queres dizer?

- Nada… !

- Olha lá… achas que te estou a trair?

- Não… claro que não… mas sabes como é…

- Como é o quê?

- Homens!

- Generalizando ou falando de mim?

- Generalizando.

- Então não é meu caso… sabes que eu não faria isso!

- Está bem… então vai.

- Vou.

- Ei!

- Que foi, porra?

- Leva o telemóvel, estúpido!

- Para quê? Para me ligares?

- Não… caso aconteça alguma coisa, tens o telemóvel.

- Não… deixa lá…

- Olha… desculpa pela desconfiança… estou com saudades… só isso!

- Ok meu amor… Desculpa-me se fui chato. Tá.. Eu amo-te!

- Eu também! Posso mexer no teu telemóvel?

- Para quê?

- Sei lá! Joguinhos!

- Vais jogar com o meu telemóvel?

- Vou.

- De certeza?

- Está.. ok… então leva o telemóvel senão eu vou mexer…

- Podes mexer à vontade… não tem lá nada…

- Ai é?

- É.

- Então onde está?

- O quê?

- O que deveria estar no telemóvel mas não está…

- Como!?

- Nada! Esquece!

- Estás nervosa?

- Não… não estou…

- Então vou!

- Ei!

- Que ééééééé?

- Afinal não quero gelado!

- Ah é?

- É!

- Então porra, afinal também não vou sair!

- Ah é?

- É.

- Que bom! Vais ficar aqui comigo?

- Não… estou cansado… vou dormir!

- Preferes dormir a ficar comigo?

- Não… vou dormir, só isso!

- Estás nervoso?

- Claro, porra!!!

- Porque é que não vais dar uma volta para espairecer?


Para todos aqueles que me enviaram emails de “correntes” e afins, a dizer que se eu as reenviasse e não quebrasse a "corrente" ficaria rico, até mesmo milionário...

Passo a informar:

NÃO FUNCIONOU!!!

Poderiam, por favor, ao invés de correntes, mandar dinheiro, chocolates ou vales de gasóleo???

Obrigado a todos.

domingo, 15 de junho de 2008

Recebi esta carta de um amigo e tenho de a publicar...

A TODOS OS MEUS AMIGOS

E AOS AMIGOS DOS MEUS AMIGOS

Chamo-me Ricardo Matos, tenho 35 anos e não sei se faço os 36!

Irónico? Não. Sou realista… e já vão perceber porquê.

Sou casado (em união de facto, o que para mim é a mesma coisa) há 6 anos. Um casamento feliz, vários desentendimentos ao longo deste tempo, mas nada que possa ter posto em risco os sentimentos fortes e recíprocos entre mim e a mulher da minha vida – a Paula. A prova está nos 2 seres mais importantes do mundo para mim – os meus piolhinhos – Nádia e André.

A Nádia nasceu 1 ano depois de nos juntarmos – veio alterar por completo a nossa vida – os serões com os amigos passaram a ser em casa, o Bairro Alto e o Lux passaram para 2º plano. Mas não fez mal, pois a nossa maior alegria era partilhar todos os momentos com a nossa filhota. Cada gracinha, cada progresso do seu crescimento tinha que ser vivido pelos 2, ou sentiríamos inveja um do outro (no bom sentido).

Passaram 3 anos e nasceu o André. Espevitado e muito manhoso, sempre foi um terror, desde o dia em que nasceu. Veio alegrar ainda mais a nossa vida.

Antes de nascer o André, passei por um período complicado. Eu e a Paula discutíamos muito, a gravidez dela foi complicada, ela passou muito mal, o humor dela alterou-se completamente, teve algumas complicações e ficou de baixa a partir do 4º mês de gravidez… e eu não tive paciência nem coragem para a apoiar. Eu e a Paula chegávamos a discutir sobre quem deveria levar ou ir buscar a Nádia ao infantário. Eu achava que ela deveria fazê-lo por estar em casa “sem fazer nada”, ela dizia-me com toda a razão (hoje admito), que se estava de baixa, por algum motivo era. Não podia fazer esforços nem pegar em pesos, mas eu, no meu mais puro egoísmo, nunca parei para pensar. Eu não fui um bom marido, nem um bom pai, optei pelo caminho mais fácil e refugiei-me nos meus amigos, na noite, nos copos… O ambiente em casa ficou de cortar à faca, tudo era problema para a Paula, em contrapartida, lá fora tudo era maravilhoso, não havia stress com nada, eu era solicitado pelos meus amigos, ninguém fazia perguntas, ninguém me criticava, tudo era perfeito!!!

Até que um dia, numa das minhas saídas nocturnas, conheci mais profundamente uma das amigas da noite: o nome dela era Mónica, tinha 25 anos, não era propriamente bonita, mas era aquilo que se chama “um chuchusinho”. Até esse dia, brincávamos um com o outro, provocávamo­nos mutuamente, chegámos até a trocar uns beijinhos inocentes, nada de importante. Mas nessa noite, foi diferente, eu tinha vontade de extravasar, não me apetecia pensar na minha vida actual, naquele momento, rejeitei completamente pensamentos sobre a minha vida, a minha mulher, a minha filha… o meu filho que vinha a caminho. Acabei a noite num hotel, achando que o meu acto era apenas um desabafo, pois se a minha vida estava virada do avesso, que mal fazia tentar alegrar-me um pouco?!

Cheguei a casa à hora do almoço, deparei-me com a cara da minha mulher, a cara de quem tinha passado a noite em branco, angustiada e triste. A minha filha não entendia nada, apenas ficou feliz por ver o pai, sem perceber porque é que ele passou a noite fora.

Desculpei-me com os copos, arranjei o álibi perfeito, disse que bebi demais, não estava em condições de conduzir e fiquei a dormir no carro, juntamente com um amigo.

Não sei se a Paula acreditou. Só sei que não disse mais nada. Eu senti-me mal, mal por mentir, mal porque senti nojo de mim próprio, pelo que tinha acabado de fazer. Uma noite perfeita acabou num peso brutal na minha consciência. A Paula não merecia nada do que eu tinha feito.

O tempo foi passando, as mágoas foram-se atenuando, mas as coisas entre mim e a Paula nunca mais foram as mesmas. Até que nasceu o André. Aí, baixámos as armas por completo e prometemos um ao outro que nunca mais íamos deixar as coisas chegar à exaustão. Éramos uma família e tínhamos que lutar por ela, por nós e principalmente pelos nossos filhotes.

Esqueci o assunto, “redimi-me dos meus pecados”, dedicando-me à minha família. Mas sempre que me olhava ao espelho, sentia-me um cobarde pela traição e por não ter assumido os meus actos. Mas também, isso poderia estragar tudo. Era melhor ninguém saber de nada.

Há cerca de um ano atrás, a Paula foi ao médico, por causa de umas dores que andava a sentir. Fez exames e detectaram que tinha quistos nos ovários. Teve que ser operada e para tal, foi submetida a uma série de análises – prática comum antes de uma cirurgia. Entre as análises estava a avaliação sobre o HIV. Qual o problema? Nenhum. Nunca poderia acusar nada… mas acusou. A Paula estava infectada com o vírus da sida e a tempestade caiu de novo nas nossas vidas.

Tive que admitir o meu erro e automaticamente, fiz também análises. Estava também infectado, fui eu o causador de tudo, de certeza absoluta. Lembrei-me da inconsciência daquela noite, de tudo o que fiz e do que não fiz. Como é que eu pude fazer o que fiz sem usar preservativo, com uma pessoa que eu conhecia há tão pouco tempo. Mas tinha tão bom aspecto… quem haveria de dizer…

Percebi também porque é que os antibióticos que andava a tomar não faziam efeito como deviam.

Estraguei a minha vida, a vida da minha mulher, dos meus filhos, dos meus pais, de toda a família. A Paula ficou portadora do vírus, por minha culpa. A lição que aprendi, a um custo tão elevado foi que o amor vence tudo. A Paula deu-me uma chapada psicológica que eu nunca vou esquecer. Perdoou o que eu lhe fiz e tem-me proporcionado os melhores momentos da minha vida.

Hoje, estou deitado numa cama, sem fazer esforços. Estou com uma broncopneumonia grave, o meu organismo não responde aos tratamentos, não sei quantos dias vou durar.

Se me safar desta vez, vou continuar a viver cada momento como se fosse único.

Estou angustiado por não haver nada a fazer, pelas consequências do meu acto inconsciente.

Quanto à minha amiga, a Mónica, perdi-lhe o rasto, tentei contactá-la logo que aconteceu tudo, mas nunca atendeu. Será que sabia o que tinha? Quantas mais pessoas teriam a mesma coisa? Estas são perguntas para as quais nunca vou ter resposta.

Percebi a importância da vida, que, se tivesse uma 2ª oportunidade, nunca desperdiçaria os melhores momentos, as gracinhas dos meus filhos, o amor da minha mulher.

Porque escrevo?

Porque quero passar a mensagem a todos os meus amigos e a todos os amigos dos meus amigos.

Eu não tive uma 2ª chance, não pude voltar atrás, estraguei tudo.

Por isso peço-vos:

Não desperdicem as oportunidades da vida.

Ponderem sobre o que é mais importante para vocês.

Quando “brincarem” com alguém, conhecido ou desconhecido, por mais confiança que possam ter, protejam-se. O bom aspecto das pessoas não indica se estão ou não contaminadas. Cuidado com as caras bonitas (isto é válido também para as mulheres, claro).

Mesmo com protecção, façam o teste HIV, porque nunca se sabe.

Quando o fizerem, se estiverem a trair alguém como eu (custa muito admitir, mas foi mesmo traição o que eu cometi), cuidado, pensem que não podem estragar mais ainda a vida das pessoas.

Eu não consegui voltar atrás mas quero que o meu caso sirva de exemplo.

Não vou chegar aos 36 anos, vou deixar para trás uma história de vida muito bonita, os meus filhos, a minha mulher, toda a minha vida. Eles vão ficar marcados para a vida toda, principalmente a Paula que tem a vida dela estragada à custa da minha irresponsabilidade.

Peço que não escondam nada dos meus filhos, quero que lhes contem tudo

o que o pai fez, que lhes mostrem esta carta, quando puderem entender.

Perdi o rasto a muitos amigos de escola, da faculdade e de outros andamentos. Por isso mesmo, quero pedir a quem tem esses contactos, que forme uma corrente e mostre a minha mensagem.

O meu exemplo tem que servir para alguma coisa. Como não posso viver, pelo menos a minha morte poderá evitar outras, assim o espero.

Às pessoas que me conhecem, provavelmente vão ler a mensagem depois da minha morte: nunca tive inimigos por isso posso dizer que tive todo o prazer em vos conhecer, em ser vosso colega, vosso amigo… não chorem a minha morte, ou se chorarem, sorriam ao mesmo tempo e pensem que a vida é maravilhosa, basta nós querermos.

Por último, peço a todos os que lerem a minha mensagem, que pensem sobre o significado de curtir a vida.

Curtir a vida não é fazer o que eu fiz. Pensem muito nisso.

CURTAM, PROTEJAM-SE E VIVAM FELIZES!!!

Com saudades da vida

Ricardo Matos

Lisboa, 27 de Fevereiro de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Por favor prendam-me!

Recentemente li umas notícias dizendo que vão colocar máquinas automáticas de troca de seringas nas prisões...

Mas será para algum diabético para a dose de insulina?
Toda a gente sabe que há troca de seringas nas prisões e a maioria está de acordo.
“É um problema de saúde pública” dizem.
Mas é tão simples concluir que se há troca de seringas há drogas pesadas a circular nas prisões.

Se há drogas a circular nas prisões e toda a gente admite, incluindo o Governo, então, mais uma vez, vivo numa merda de país.

Pela segunda vez digo: Vai haver uma revolução em Portugal.
Não acredito que os portugueses admitam tanta imbecilidade e que continuem muito mais tempo a viver nesta sociedade feudal.

Vivo num país onde o abuso de poder, a incompetência e a corrupção ultrapassaram todos os limites.

Por favor prendam-me!
Porque estar “cá fora” está MUITO difícil.

No caso de teres algumas ideias baralhadas sobre estes dois ambientes, isto deve ajudar a tornar as coisas um bocadinho mais claras!

NA PRISÃO
Passas a maior parte do tempo numa cela de 3x3 metros.
NO TRABALHO
Passas a maior parte do tempo num cubículo de 2x2 metros.


NA PRISÃO
Tens três refeições por dia completamente grátis.
NO TRABALHO
Tens uma pausa para uma refeição, que tens que pagar.

NA PRISÃO
Tens assistência médica e dental GRÁTIS.
NO TRABALHO
Tens um seguro de saúde (que sai do teu salário) e que pode ou NÃO cobrir os tratamentos de que precisas.

NA PRISÃO
Reduzem-te o tempo se te portares bem.
NO TRABALHO
Dão-te mais trabalho se te portares bem.

NA PRISÃO
O guarda fecha e abre as portas para ti.
NO TRABALHO
Muitas vezes tens um cartão de acesso e tens que abrir e fechar as portas tu mesmo.

NA PRISÃO
Podes ver TV e jogar o que quiseres.

NO TRABALHO
Podes ser despedido por ver TV e jogar no computador.

NA PRISÃO
Tens uma retrete privativa.
NO TRABALHO
Tens que partilhar a retrete com gente que mija no assento.

NA PRISÃO
Autorizam-te a receber a visita da tua família e amigos.
NO TRABALHO
Nem sequer admitem que fales com a tua família.

NA PRISÃO
Todas as despesas são pagas pelos contribuintes e não tens que trabalhar.
NO TRABALHO
Tens que pagar as despesas para ir para o trabalho e deduzem taxas ao teu salário para pagar os custos das prisões.

NA PRISÃO
Passas o tempo dentro das grades à espera de sair.
NO TRABALHO
Passas o tempo querendo sair e ir para a prisão.

NA PRISÃO
Tens que aturar vigilantes sádicos.
NO TRABALHO
...chamam-lhes directores.

Por favor prendam-me!

Porque estar “cá fora” está MUITO difícil.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

«Só quero comemorar o Dia da Raça, de Portugal e das Comunidades»

A Raça?

Qual raça?

Quem sabe o senhor PR só se queria referir às raças portuguesas de cavalos, cães ou gado... durante o repasto de 700 gajos a comerem do bom e do melhor á nossa custa, a refastelarem-se com medalhas e tudo com a crise que por aí vai.

A que raio de raça se referia o homem que simboliza Portugal? A uma raça sem graça, sombria, em convulsão, perplexa, embriagada pela dor? Mas isto não é raça, é estado de espírito! que raça de dia é o dia da raça?

Os portugueses são o grupo étnico e a nação com origem em Portugal, na Península Ibérica, no sudoeste da Europa. O português é a sua língua, e o catolicismo a religião teoricamente e nominalmente predominante.

Geneticamente, os dados apontam para uma fraca diferenciação interna dos portugueses, cuja base é essencialmente continental europeia de origem paleolítica. A base genética da população do território português mantém-se aproximadamente a mesma nos últimos quarenta milénios, apesar da presença de inúmeros povos no território português que também contribuíram para o património genético dos seus habitantes.

Culturalmente, as presenças romana, germânica e moura foram muito significativas, tal como foram decisivas a vizinhança e as relações com os restantes países europeus e as relações coloniais com África, o Brasil e o Índico a partir dos sécs. XV e XVI (ver Cultura de Portugal).

No período moderno, os processos migratórios mais relevantes em Portugal deram-se nas últimas três décadas do século XX e até ao presente, com a notável excepção da entrada de grupos ciganos ainda no século XV. Após 1974, o país torna-se um receptor significativo de populações migrantes, quer como resultado directo ou indirecto da descolonização de África, quer como resultado da participação de Portugal na União Europeia. Portugal tem vindo a receber em número crescente populações migrantes africanas (com maior relevância das ex-colónias), brasileira e ucraniana, além de uma multiplicidade demográficamente menos significativa de outras origens, entre as quais avoluma a chinesa.

Portugal foi tradicionalmente uma terra de emigração, desde o período da expansão imperial e colonial, passando, por exemplo, pela emigração económica para o Brasil no século XIX e pela emigração económica, a partir de 1960, para alguns países da Europa Ocidental. Além dos cerca de dez milhões de portugueses residentes em Portugal, estima-se existirem cerca de cinco milhões mais espalhados pelo mundo (incluindo os luso-descendentes recentes) num total de cerca de quinze milhões de portugueses.

O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de carácter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.

Antes houvesse um raça, um povo cheio de vontade de vencer (não só no futebol) e com garra para pegar neste país e torná-lo rentável.

Antes tivéssemos esse espírito de união e raça lusitano, onde morasse o orgulho de sermos criativos e imperasse a vaidade de mostrar os grandes feitos.

Mas não! Tornámos-nos num povo que dorme com a realidade da conquista de há 500 anos...