Estação dos correios. Mais de 30 graus. Enquanto preenchemos um impresso que é uma fotocopia duma fotocopia duma fotocopia, tirada há muitos anos, adiante, entra uma mulher e pergunta: Querem comprar iogurtes?
Entretanto, um amigo tinha ido a uma loja ao lado fotocopiar o meu passaporte porque nesta estação dos correios a fotocopiadora está avariada. Estes são os segundos correios onde hoje tentamos resolver este processo obrigatório de registo de estrangeiros. Quem nos atende é uma funcionaria estrábica, de óculos grossos, até no seu comportamento, tudo parece tirado de um filme ocidental sobre o período soviético. Parecie tudo encenado para turista ver...
Mas Astrakhan não é só isto.
Ontem fizemos uma viagem de carro para sul, até onde a estrada permite. Depois uma lancha rápida levou-nos até um resort no meio de uma área protegida, paraiso de pescadores e amantes de observação de aves. Aí um barco mais pequeno levou-nos por canais que serpenteiam por entre os canaviais descobrindo flora e fauna im-pre-ssionantes!
As vacas são um problema. Principalmente para quem circula de carro nos arredores e acessos a Astrakhan. Em estradas rápidas, por vezes com mais de 2 faixas, uma vaca 'estacionada' no meio da estrada, ou uma manada vagarosa, quase sempre vinda da direita... é muito frequente. Acidentes dantescos tambem...
Uma fila perfeita de perdizes tambem nos fez abrandar...
Astrakhan vive á volta do que o estuário do Volga proporciona.
A cidade em si não é grande, os seus arredores sim.
Ja sinto saudades dos fabulosos amigos que tenho aqui.